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Como é a consulta com o médico oncogeneticista?

A primeira consulta com geneticista geralmente é longa (40 minutos a 1 hora).

Serão detalhados o histórico de saúde do paciente, o tipo de câncer e o histórico familiar através da construção de “árvore genealógica” o heredograma. Em alguns casos o exame físico pode ser necessário.

Idealmente antes da consulta o paciente deve questionar aos familiares (incluindo avós, tios, primos...) sobre o histórico de câncer (tipo e idade ao diagnóstico). Para os pacientes com câncer, além do histórico familiar, idealmente devem trazer os resultados de Anatomopatológicos e Imuno-histoquímicas, informações pertinentes ao seus tratamentos também são importantes.

Como se preparar para a consulta?

  • Tenha em mãos resultado de exames, incluindo anatomopatológico e Imuno-histoquímicas;
  • Converse previamente com familiares (incluindo avós, tios, primos...) sobre o histórico de câncer (tipo e idade ao diagnóstico) e anote todas as informações;
  • Se a consulta for online: escolha um local silencioso, reservado e com boa internet.

Quando eu devo procurar
um médico Oncogeneticista?

É importante estar atento a certos padrões: câncer em idade mais jovem que a média (por exemplo: todos os casos de câncer de mama diagnosticados antes dos 65 anos, câncer de intestino antes dos 50), câncer de ovário, câncer de pâncreas, câncer de mama masculino, casos de tumores raros também costumam ser avaliados. Em um número grande de casos o paciente é encaminhado por outro médico (oncologista, mastologista, ginecologistas, coloproctologistas, gastroenterologias, dermatologistas, cirurgiões oncológicos, entre outras especialidades) para consulta visando avaliação genética para tomada de decisões terapêuticas.

Nos casos de histórico familiar deve-se estar atento aos mesmos critérios descritos acima, assim como a existência de muitos casos de câncer se repetindo na família.

Por que saber se eu tenho
risco aumentado de câncer?

Realizar somente os rastreios para câncer conforme indicados para população geral não é suficiente para os pacientes com predisposição ao câncer.

O diagnóstico de predisposição ao câncer tem como objetivo avaliar se o paciente necessita acompanhamento diferenciado e personalizado.

A depender do gene afetado, existem protocolos internacionais específicos que indicam idade de início, frequência e tipo de exames que o paciente deve realizar visando diagnóstico precoce, assim como há foco em redução de risco e até mesmo prevenção do desenvolvimento de tumores, como por exemplo indicação de cirurgias redutoras de risco em paciente com risco muito elevado (lembrando do famoso caso Angelina Jolie).